A seleção baiana de todos os tempos (re-repost)

  Boa noite!

  Essa é só mais uma das minhas repostagens, e esta aqui no caso é uma re-re-postagem. Andei olhando meus blogs e vi que essa aqui estava incorreta, então decidi fazer de novo. Antes de começar a citar os jogadores, irei citar a formação: 4-2-2-2.

  Enfim, bora montar o time.




GOLEIRO: Dida (nascido em Irará)


  Para a posição de goleiro, a escolha é extremamente óbvia. Na minha opinião, Dida é o melhor goleiro brasileiro de todos os tempos! E um dos melhores da história em seu auge.

  Dida sempre foi um destaque desde muito novo. Em 1993, aos 20 anos, ele já seria vice campeão brasileiro pelo Vitória sendo eleito o melhor goleiro do Brasileirão. Depois disso passou por Cruzeiro, Corinthians, Milan, Portuguesa, Grêmio e Internacional. Não vou precisar contar sobre sua trajetória e sobre o que conquistou.


Foto do município de Irará, cidade-natal de Dida. A cidade é localizada na Região Metropolitana de Feira de Santana, à 50,4km da cidade de Feira de Santana.




LATERAL-DIREITO: Toninho Baiano (nascido em Vera Cruz)


  Calma, calma, não "priemos cânico". O Daniel Alves vai estar presente em outra posição aqui. Para a lateral-direita, eu resolvi botar Antônio Dias do Santos, conhecido no futebol brasileiro como Toninho Baiano.

  O jogador iniciou no futebol profissional em 1967, pelo tradicional Galícia, que era o maior clube da Bahia antes do Bahia Esporte Clube e do Vitória Esporte Clube. Mas antes da sua estreia profissional pelo Galícia, ele já jogava pelo São Cristóvão-BA. Após 3 anos no clube, tendo conquistado o Campeonato Baiano de 1968, ele acertou sua ida ao Fluminense que pagou 100.000 cruzeiros em seu passe. Seu início, porém não foi muito bom... Sofreu um acidente de automóvel e foi sacado do time, e nas poucas vezes em que entrava em campo ficava reclamando de dores e câimbras. Quando o técnico Paulo Amaral chegou no time, ele explorou muito bem os pontos fortes de Toninho e o tornou em um jogador polivalente, podendo jogar tanto no lado direito quanto no lado esquerdo, tanto na defesa quanto no ataque. Ficou 5 anos no clube jogando 248 partidas e marcando 9 gols, sendo tricampeão carioca em 71, 73 e 75 e campeão brasileiro em 70. No início de 76 o presidente do Fluminense, Francisco Horta, promoveu um troca-troca de jogadores entre todos os grandes do Rio de Janeiro, e com isso, Toninho foi parar no Flamengo junto com outros 2 jogadores do Flu.

  Receberia sua primeira convocação para a seleção logo em 76, atingindo seu auge no clube rubro-negro. Ficou até o primeiro semestre do ano de 1980, deixando o Flamengo sendo campeão carioca 3 vezes e campeão brasileiro neste seu último período em 1980, indo para o futebol da arábia mesmo estando em seu auge. Após isso, foi jogar no Bangu e então se aposentou. Teve 17 convocações para a seleção brasileira, atuando como titular absoluto do Brasil na Copa do Mundo de 1978 (onde jogou nas posições de lateral-direito, ponta-direita e lateral-esquerdo) e na Copa América de 1979, não marcando gols. Pelo Flamengo, foram 238 partidas e 25 gols marcados.

  Toninho Baiano morreu em 8 de dezembro de 1999, em Salvador, após um mal súbito. Sua morte foi pouco comentada pela imprensa.


Foto do município de Vera Cruz, cidade-natal de Toninho Baiano. A cidade é localizada na borda leste da Ilha de Itaparica, e fica a 24km de Salvador, capital baiana.




ZAGUEIRO PELO LADO DIREITO: Aldair (nascido em Banco da Vitória, distrito de Ilhéus)


  Já falei do Aldair na postagem da seleção de todos os tempos da base do Flamengo. Deem uma olhada :)

Foto do distrito de Banco da Vitória, pertencente a Ilhéus :)





ZAGUEIRO PELO LADO ESQUERDO: Luís Pereira (nascido em Juazeiro)


  Luís Pereira em seu auge era um dos melhores zagueiros do mundo, e o melhor do Brasil, obviamente. Iniciou no futebol profissional aos 18 anos em 1967, pelo São Bento, mas já em 1968, foi parar no Palmeiras. Começou a conseguir mais espaço no time no ano de 1970, se firmando como titular absoluto em 1971. 

  Em seu auge pelo clube, era a principal peça da defesa colossal do Palmeiras de 1972 até 1974, junto de Emerson Leão. Em 1975 ele iria para a Espanha para jogar no Atlético de Madrid, sendo campeão da Copa do Rei em sua primeira temporada no clube. Na temporada seguinte, a temporada 1976-77, foi campeão do campeonato espanhol jogando muita bola. Voltou para o Brasil em 1980 para jogar no Flamengo, deixando o Atleti com 171 partidas disputadas e 20 gols marcados. 

  Jogou somente 35 partidas pelo clube de 1980 até 1981, marcando 1 gol. Voltou para o Palmeiras em 1981 e ficou lá até 1984, indo embora para a Portuguesa no ano seguinte. Após uma boa passagem pela Portuguesa onde ele foi vice campeão paulista de 1985, foi contratado pelo Santo André e se tornou ídolo lá, atuando de 1986 até 1988 e sendo emprestado para o Corinthians em 1986. Depois disso teve passagens por clubes como Central de Cotia, São Caetano, São Bernardo, São Bento mais uma vez, Palmeiras mais uma vez e São Bernardo mais uma vez. Se aposentou bem velho, em 1997, aos 47 anos. Pelo Palmeiras, onde é considerado o maior defensor da história do clube, atuou em 577 partidas e marcou 36 gols, vencendo dois Campeonatos Paulistas e três Campeonatos Brasileiros. É também considerado um dos maiores zagueiros de toda a história do Atlético de Madrid.

  Foi membro da seleção brasileira de 1973 até 1977, disputando 32 jogos e marcando nenhum gol. Disputou a Copa do Mundo de 1974 com o Brasil e também a Copa América de 1975. Participou das eliminatórias para a Copa do Mundo de 1978 com o Brasil em 1977, mas acabou não sendo convocado. 

  Curiosidade: Luís Pereira foi eleito para o time do ano da World Soccer em 1974, 1977 e 1978, estando ao lado de Beckenbauer em 1974 e 1977.


Foto da famosa ponte interestadual Juazeiro-Petrolina, que separa o Estado da Bahia com o Estado de Pernambuco. A cidade é localizada no Norte do Estado da Bahia, na Mesorregião do Vale São-Franciscano da Bahia. É a quinta cidade mais populosa da Bahia, e fica à quase 450km de Salvador.




LATERAL-ESQUERDO: Junior Nagata (nascido em Santo Antônio de Jesus)




  Apesar do nome, ele não é japonês não. É só um apelido mesmo, pois ele era amigo de um japa que também era da base do Vitória, pelo que eu me lembro da história. Enfim, Junior é um dos melhores laterais-esquerdos da história do Palmeiras e também fez muito sucesso no Parma e no São Paulo.

  Foi revelado pelo Vitória em 1994, ficando no clube até 1996. Foi contratado pelo Palmeiras em 1996 para substituir Roberto Carlos, que foi embora para a Europa. Teve um sucesso absurdo e se firmou como um dos, se não o melhor lateral-esquerdo das Américas. Pelo clube, foi campeão do histórico Paulista de 96, campeão da Copa do Brasil e da Copa Mercosul de 98, campeão da Libertadores de 99 e do Rio-São Paulo de 2000, além do vice do Mundial de 99 e da Libertadores de 2000 pro Boca Juniors. Em 1996 ele já faria sua primeira estreia pela seleção brasileira, e disputaria a Copa Ouro com o Brasil em 1998. Foi eleito o melhor lateral-esquerdo do Campeonato Brasileiro de 1998. Em 337 partidas pelo alviverde, marcou 20 gols.

  Foi para o Parma no mesmo ano de 2000 para disputar a temporada 2000-01. Foi muito bem com o time, ficando em quarto lugar. Na temporada seguinte, marcou o gol do título da Copa da Itália 2001-02 contra a Juventus na vitória por 1 a 0. Sua boa temporada o levou a ser convocado para a Copa do Mundo de 2002 para ser o reserva de Roberto Carlos, jogando somente contra a Costa Rica. Neste jogo, ele marcou 1 gol e deu 2 assistências. Jogou 113 partidas e marcou 4 gols pelo Parma de 2000 até 2004, sendo emprestado ao Siena em sua ultima temporada. Foi jogar no São Paulo em 2004, sendo um dos membros do fantástico time do São Paulo que foi tricampeão brasileiro, campeão da Libertadores e campeão mundial, e também ganhou o Paulista de 2005. Em 198 jogos pelo São Paulo, marcou 11 gols.

  Depois disso, teve uma boa passagem pelo Atlético Mineiro de 2009 até 2010, se aposentando no Goiás nesse mesmo ano de 2010. Pela seleção brasileira, atuou em 19 partidas marcando 1 gol.


Foto do município de Santo Antônio de Jesus, cidade-natal de Junior Nagata. A cidade é considerada a capital do Recôncavo Baiano, e fica a 187km de Salvador.




PRIMEIRO VOLANTE: Zózimo (nascido em Salvador)


  Zózimo é considerado por muitos como o maior ídolo da história do Bangu, junto de Zizinho e Ladislau da Guia. Ao contrário do que a Wikipédia diz, ele não era zagueiro, ele era um centromédio/médio-direito em seu auge pelo Bangu, que depois viria a jogar na posição de zagueiro. 

  Enfim, deixe eu contar sua trajetória. Ele foi para o Rio aos 16 anos para atuar nas categorias de base do São Cristóvão, mas em 1951 ele iria para o Bangu, onde estrearia profissionalmente. Logo em 1951, quando já estava no time do Bangu, que continha ótimos jogadores como Zizinho, Nívio, Djalma e cia, foi vice campeão carioca para o Fluminense. Jogou no clube até 1965, jogando 461 partidas, marcando 30 gols e sendo vice campeão carioca novamente em 1959, 1964 e 1965. Também foi vice campeão nas edições de 1956 e 1959 do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais. Depois disso teve curtas passagens por Flamengo, Fluminense, Portuguesa, Esportiva de Guaratinguetá e depois no futebol do exterior.

  Pela seleção brasileira, sua estreia foi nas Olimpíadas de 52, onde marcou 1 gol em 3 jogos, caindo para a Alemanha na terceira eliminatória por 4 a 2. Pela seleção principal, estreou em 1955 e atuou nela até 1962, sendo bicampeão mundial em 58 como reserva e em 1962 como titular absoluto, fazendo dupla de zaga com Mauro Ramos. Jogou 38 partidas e marcou 1 gol.

  Na manhã do dia 21 de setembro de 1977, dirigindo em alta velocidade com seu fusca para dar um treino aos juvenis do Campo Grande, clube do Rio de Janeiro, perdeu o controle do carro e bateu contra um poste. Conseguiu sair do carro e dar alguns passos, mas apagou logo em seguida. Seu corpo foi encontrado pela polícia e reconhecido ao acharem a carteirinha da CBD que o identificava como bicampeão mundial. Uma semana antes disso, ele havia sido cotado para assumir o cargo de treinador do América-RJ. Como também passou pelo futebol peruano, a imprensa também esteve em luto por lá.


Foto de Salvador, capital baiana :)




SEGUNDO VOLANTE: Daniel Alves (nascido em Juazeiro)


  Será que eu realmente preciso falar alguma coisa? Pode se dizer o que for dele, ainda mais com ele estando preso provisoriamente agora por uma acusação de estupro na Espanha, mas não tem como dizer que ele não foi craque. Ao meu ver, é o maior lateral-direito de todos os tempos, mas também podia atuar no meio-campo e na outra lateral.



MEIA PELA DIREITA: Servílio de Jesus (nascido em São Félix)


  Curiosidade: Servílio de Jesus, baiano nascido em São Félix, é ídolo do Corinthians. Seu filho, Servílio de Jesus Filho, nascido em São Paulo, é ídolo do Palmeiras kkkkkkkkk mas enfim, vou contar só a história do Servílio Pai, já que o nascido na Bahia aqui é ele.

  Servílio começou no futebol por volta de 1932 ou 1933, pelo Galícia. Foi para o Bahia em 1935, ficando lá até 1937. Voltou para o Galícia em 1938, mas no mesmo ano foi contratado pelo Corinthians. Teve um sucesso absurdo por lá, sempre jogando de interno-direito ou centroavante. Jogou 364 partidas e marcou 200 gols, sendo hoje o sexto maior artilheiro da história do clube. Foi campeão dos campeonatos de 1938, 1939 e 1941, sendo artilheiro das edições de 1945, 1946 e 1947. Pela seleção paulista, foi campeão do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1939, 1941 e 1942. Jogou de 1938 até 1949 no Corinthians, indo para o Ypiranga em 1950 e se aposentando por lá mesmo. Durante seu tempo no clube, ficou conhecido como "o Bailarino da Fazendinha".

  Chegou a ser convocado pela seleção brasileira para disputar as Copas Américas de 1942 e 1945, nunca se firmando como titular. Marcou 1 gol em 7 jogos pela seleção brasileira, sendo esse gol na Copa América de 1942 na derrota por 2 a 1 sobre a Argentina. Servílio morreu em 10 de abril de 1984, aos 69 anos, em São Paulo. Seu filho viria a morrer em 7 de junho de 2005, aos 65 anos, em Guarulhos.


Foto do município de São Félix, cidade-natal de Servílio de Jesus. O município fica à margem direita do Rio Paraguaçu, a 110km de Salvador. A ponte mostrada na foto separa a cidade de São Félix da cidade de Cachoeira, do outro lado do rio.



MEIA PELA ESQUERDA: Maneca (nascido em Salvador)


  É um jogador que poucos conhecem, mas que em seu auge, foi uma das peças mais importantes do grande elenco do Expresso da Vitória vascaíno. 

  Assim como Toninho Baiano e Servílio, também foi revelado pelo Galícia, sendo campeão baiano logo no seu ano de estreia, em 1943. Ficou no clube até 1945 e então foi para o Vitória no mesmo ano, ficando lá até 1946, quando foi contratado pelo Vasco da Gama. Ele ficou no Vasco de 1946 até 1955, sendo campeão carioca em 1947, 1949, 1950 e 1952, tendo um grande protagonismo em todas as edições, exceto na última, apesar de ainda ser titular. Também foi campeão do Campeonato Sul-Americano de Campeões de 1948, que equivaleria a Libertadores da época. Marcou 142 gols em 317 jogos. Foi campeão do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1950, e disputou a Copa do Mundo daquele mesmo ano como titular. Se lesionou no jogo vencido por 7 a 1 contra a Suécia onde ele marcou, e assim ficou sem jogar contra Espanha e Uruguai. Como estava atuando na ponta-direita, Friaça o substituiu. Todos os seus 6 jogos pela seleção brasileira foram naquele ano de 1950, marcando 2 gols. 

  Após sair do Vasco, teve curtas passagens por Vitória, Bangu e Galícia, se aposentando em 1957 aos 31 anos. Infelizmente, Maneca tentou cometer suicídio no dia 28 de junho de 1961 na casa de sua noiva, Pena Ferreira. Sua noiva pediu ajuda ao porteiro do prédio do edifício para que chamasse uma ambulância, e assim Maneca foi levado às pressas ao Hospital Miguel Couto, onde ficou internado. Muitas pessoas, incluindo seus fãs e alguns jogadores foram vê-lo no hospital, mas Maneca, debilitado, reconheceu apenas alguns amigos. Segundo a imprensa, o motivo que o levou a tentar cometer suicídio foi a notícia de que sua mãe estava gravemente doente. Maneca morreu na madrugada do dia 14 de julho de 1961 após seu corpo não resistir, e sua mãe, Albina Marinho Alves, se lamentou chorando abraçada ao ex-jogador e ex-colega de Maneca, o goleiro Ernani, em seu funeral. E olha que o Maneca tinha uma vida boa: Muita fama, muitos amigos, muitas paqueras, uma noiva... O cara vivia em Copacabana com tudo isso, mas ainda assim, tirou a própria vida.





ATACANTE PELA DIREITA: Bebeto (nascido em Salvador)


  Não preciso nem argumentar o porquê do Bebeto estar aqui, não é? Ele, Daniel Alves, Luís Pereira e Dida são os melhores jogadores que a Bahia já produziu. O cara é o maior jogador da história do Deportivo La Coruña também.



ATACANTE PELA ESQUERDA: Cabinho (nascido em Salvador)


  Esse aqui é um nome que a maioria absoluta de vocês nunca ouviu falar na vida, mas este homem aqui é simplesmente o maior jogador da história da liga mexicana e o maior artilheiro da história de dois clubes mexicanos. Deixem eu contar um pouco sobre sua trajetória no futebol.

  Cabinho iniciou no futebol aos 17-18 anos, em 1966, atuando pelo América de Rio Preto. Em 1969, quando marcou 14 gols em 32 jogos, chamou a atenção do Flamengo, e ele foi cedido ao clube carioca por 30 mil cruzeiros novos. Foi um fiasco, jogando somente 6 partidas e marcando 1 gol, ficando somente 3 meses no time. Em janeiro 1970 o Flamengo o vendeu pro Goiás por 75 mil cruzeiros novos, onde ele também foi um fiasco: 6 partidas e 2 gols. Neste mesmo ano o Ferroviária de Araraquara o quis e o comprou. Cabinho jogou 15 partidas e marcou 6 gols pelo Paulista daquele ano, chamando a atenção da Portuguesa, que o comprou em 1971. Ele foi muito bem pela Portuguesa, marcando 18 gols em 30 jogos disputados, sendo 11 gols no Paulistão. O Atlético Mineiro o comprou em 1972, mas Cabinho apenas jogou 13 jogos marcando 2 gols. Sendo assim, a Portuguesa o quis novamente, e em 1972, pela Portuguesa, jogou 8 partidas marcando 3 gols. Em 1973 seria campeão paulista dividindo o título com o Santos, marcando 14 gols em 28 jogos naquele ano. No início de sua temporada, no ano de 1974, quando havia marcado 3 gols em 4 jogos pela Portuguesa, chamou a atenção do clube mexicano Pumas UNAM, que o comprou. Pela Portuguesa, uma média boa de gols: 38 gols em 70 jogos.

  Cabinho ativou o modo Hardcore lá no México desde sua chegada. Sua média por temporada era de quase um gol por jogo, ficando no Pumas UNAM de 1974 até 1979. Marcou 166 gols em 209 jogos pelo clube, sendo campeão da Copa México na temporada 1974-75, do torneio Campeón de Campeones 1974-75 e da liga mexicana na temporada 1976-77. Foi o máximo artilheiro da Copa México 1974-75 e da liga mexicana desde a temporada 1975-76 até a temporada 1978-79, sendo eleito o melhor jogador da liga nas temporadas 1976-77 e 1977-78. É até hoje o maior artilheiro da história do Pumas.

  Foi representar a camisa do Atlante na temporada 1979-80, ficando lá até a temporada 1982-83. Marcou 108 gols em 134 jogos pelo clube, sendo o artilheiro da liga da temporada 1979-80 até a temporada 1981-82. Foi eleito o melhor jogador da liga na temporada 1980-81. Também é o maior artilheiro da história do clube.

  Saiu para o León na temporada 1983-84, mas sua média de gols já estava declinando devido a uma lesão sofrida na temporada 1982-83. Ainda assim em suas duas temporadas por lá, marcou 44 gols em 76 jogos, sendo o artilheiro da liga na temporada 1984-85. Sua última temporada na carreira foi a temporada 1986-87 Tigres UANL, onde marcou somente 9 gols em 33 jogos. Não disputou a temporada mexicana 1985-86 pois teve uma pequena passagem pelo Paysandu de Belém do Pará em 1986, sem relevância.

  Vale destacar que nas temporadas 1976-77 e 1977-78, ele jogou ao lado do jovem Hugo Sánchez, que viria a ser o maior jogador mexicano de todos os tempos.

  Enfim, nenhum futebolista foi tão dominante no futebol mexicano quanto Cabinho nos anos 70 e início dos anos 80. É justo ele estar aqui.



Menções honrosas: Carlito (nascido em Salvador), Liédson (nascido em Cairu), Zague (nascido em Salvador), Junior Baiano (nascido em Feira de Santana), Popó (nascido em Salvador) e Pedro Amorim (nascido em Senhor do Bonfim)


  Eu quase incluí Pedro Amorim no time, ele foi um ponta-direita muito bom no seu auge pelo Fluminense, além de ter jogado muito pelo Bahia, clube que o revelou. Liédson estava no meu time antes, mas eu o removi. Mesma coisa com Carlito. Não coloquei Popó por não conter estatísticas sobre o mesmo, mas sei que ele era considerado o melhor centromédio de todos os tempos do Brasil fora do eixo Rio-São Paulo.



  Eu irei fazer uma seleção de todos os tempos para os outros estados do Brasil também. Irei fazer a seleção de todos os tempos de Sergipe-Alagoas, a seleção de todos os tempos de Pernambuco, a seleção de todos os tempos do resto do Nordeste, a seleção de todos os tempos do Norte, a seleção de todos os tempos do Centro-Oeste, a seleção de todos os tempos do Espírito Santo, a seleção de todos os tempos de Minas Gerais, a seleção de todos os tempos do Paraná, a seleção de todos os tempos de Santa Catarina, a seleção de todos os tempos do Rio Grande do Sul, e acho que vai dar pra criar umas 3 seleções diferentes usando os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. Vou ver o que faço com estes últimos dois.

  Até!

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