A seleção de todos os tempos da base do Flamengo

 Boa noite!


  Tive mais uma idEia em mente, e como sou flamenguista, resolvi fazer a seleção de todos os melhores jogadores revelados pelo clube. Lembrando: Somente jogadores REVELADOS, não os melhores ou os maiores que já passaram por aqui.

  Lembrando que poderá constar algumas partidas amistosas nas estatísticas que irei mostrar.

  Pronto, expliquei tudo. Bora. A formação será uma 4-1-2-1-2.


GO: Júlio César


  É o segundo maior goleiro da história do Flamengo, atrás apenas de Raúl Plassmann. Ficou no clube de 1997 até 2004, jogando 284 partidas e conquistando 10 títulos, além de 2 vices da Copa do Brasil seguidos. 
 
  Ficou da temporada 2004-05 até a temporada 2011-12 pela Internazionale, jogando 300 partidas e conquistando 3 Copas Itália, 5 Scudettos consecutivos, 4 Supercopas Italianas, 1 Liga dos Campeões e 1 Mundial de Clubes. Individualmente, foi eleito o terceiro melhor goleiro do mundo em 2009 pela UEFA e pela IFFHS, o goleiro do ano da UEFA em 2010 e o segundo melhor goleiro do mundo da FIFA e da IFFHS no mesmo ano, atrás somente de Iker Casillas. 

  Por último, passou pelo QPR, pelo Toronto e ficou outros 3 anos no Benfica antes de voltar para o Flamengo em 2018 para se aposentar, jogando sua última partida contra o América na vitória por 2 a 0 no Maracanã. Jogou 87 jogos pela seleção brasileira, ganhando 1 Copa América e duas Copas das Confederações, sendo eleito o melhor goleiro da Copa das Confederações de 2013. Em 2018, foi eleito o nono melhor goleiro do século XXI pela revista FourFourTwo. 





LD: Leandro


  Além de ser o melhor lateral-direito da história do Flamengo, também é um dos melhores da história da seleção brasileira. Jogou pelo Flamengo durante toda a carreira, de 1978 à 1990 jogando 415 jogos, marcando 14 gols e ganhando 23 títulos. Dentre seus prêmios individuais, venceu uma Bola de Prata em 1982 como o melhor lateral-direito do Campeonato Brasileiro sendo campeão e outra Bola de Prata em 1985 como membro da seleção do Campeonato Brasileiro. 

  Foi eleito o vigésimo oitavo melhor jogador brasileiro dos últimos 40 anos pela revista Placar em 2010, e foi eleito o terceiro maior ídolo da história do Flamengo pelo Jornal O Globo em parceria com o Jornal Extra em 2020. Jogou somente 27 jogos pela seleção brasileira, marcando 2 gols e participando da Copa do Mundo de 1982 e da Copa América de 1983 com o Brasil, e se recusou a participar da Copa do Mundo de 1986 após Telê Santana cortar Renato Gaúcho, seu amigo, da lista de convocados.

  O motivo por ter se aposentado somente aos 31 anos foram seus problemas crônicos nos joelhos.




ZGD: Aldair


  Vou gostar de falar do Aldair aqui, já que ele nasceu aqui do lado, no Banco da Vitória (distrito de Ilhéus), e uma das pessoas que eu mais amo passa por lá de vez em quando :3

  É considerado um dos melhores zagueiros da história da seleção brasileira, e ao meu ver, entra no Top 5 fácil. Ficou no Flamengo de 1985 até 1989, jogando 185 partidas e marcando 11 gols, vencendo 6 títulos antes de ir para a Europa, mais especificamente para o Benfica, de Portugal, assumir o lugar de Mozer, que será o seu companheiro de zaga da minha seleção.

  Ficou no Benfica somente pela temporada 1989-90, sendo vice campeão português e vice campeão europeu para o Milan por 1 a 0, jogando 32 jogos e marcando 6 gols antes de se transferir para a Roma, onde ficaria da temporada 1990-91 até a temporada 2002-03, jogando 436 partidas, marcando 20 gols e vencendo uma Copa Itália, a Serie A da temporada 2000-01 e a Supercopa Italiana de 2001. Se aposentou pelo Genoa na temporada 2003-04, mas sua esposa pediu para que ele jogasse pelo Rio Branco-ES, e ele jogou mais 2 jogos. Seu amigo Massimo Agostini o convenceu a jogar pelo Murata, de San Marino, e ele jogou de 2007 até 2010, onde se aposentou por definitivo aos 45 anos.

  Jogou 80 partidas pela seleção brasileira e marcou 3 gols, sendo campeão de duas Copas América, uma medalha de bronze das Olimpíadas de Atlanta de 1996, uma Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 1994, sendo vice da Copa de 98. Sua camisa de número 6 foi aposentada pela Roma, onde é considerado o maior e melhor zagueiro da história do clube, até Aldair resolver pedir para que a liberassem para os outros jogadores, sendo Kevin Strootman o primeiro a usar.

  Curiosidade: Fez testes para o Vasco da Gama, clube de coração de seu pai, mas não ficou satisfeito com o tratamento que recebeu e abandonou o clube, mentindo para seu pai dizendo que o clube o dispensou. Foi revelado pelo Flamengo em 1982 após chamar a atenção de Juarez dos Santos, ex-jogador do clube rubro negro.




ZGE: Mozer


  Mozer é de longe o maior zagueiro da história do Flamengo, e um dos melhores que o Brasil já teve também. Foi revelado em 1980, e já havia se tornado titular absoluto em 1981, ano em que venceu a Copa Intercontinental, a Copa Libertadores da América e o Campeonato Carioca junto de Maestro Junior, Leandro e Zico. Ficou no clube até 1987, tendo jogado 292 partidas, marcado 21 gols e conquistado 14 títulos. 

  Após sair do Flamengo, foi para o Benfica jogar duas temporadas de 1987 até 1989, conquistando o Campeonato Português da temporada 1988-89 e conquistando um vice campeonato europeu diante do PSV na temporada 1987-88 nos pênaltis. Virou membro do poderoso Olympique de Marseille na temporada 1989-90, ficando lá até a temporada 1991-92 sendo tricampeão francês e sendo novamente vice campeão europeu, dessa vez para o Estrela Vermelha nos pênaltis pela temporada 1990-91. Retornou para o Benfica na temporada 1992-93 e ficou lá até a temporada 1994-95 antes de se transferir para o Kashima Antlers para jogar com Zico, e se aposentou lá em 1996. Em sua segunda passagem pelo Benfica, venceu a Taça de Portugal de 1992-93 e o Campeonato Português de 1993-94. Foi o primeiro jogador da história da Copa Européia/Liga dos Campeões a marcar nas penalidades máximas em duas finais. É considerado por muitos como o melhor zagueiro brasileiro da história do Benfica, e foi um dos melhores zagueiros do mundo nos anos 80 e início dos anos 90.

  Jogou 32 jogos pela seleção brasileira de 1983 até 1994, participando da Copa América de 1983 e da Copa do Mundo de 1990. Não foi convocado para a Copa do Mundo de 1986 e nem para a de 1994 por lesões, sendo substituído por Aldair nessa última.






LE: Maestro Júnior


  É de longe o melhor lateral-esquerdo que o Flamengo já teve, e também é um dos 5 melhores da história da seleção brasileira. Foi revelado em 1974, já sendo titular absoluto em 1975 e jogando até 1984, onde foi vendido para o Torino devido a problemas financeiros do Flamengo. Jogou 631 partidas, marcou 44 gols e venceu 16 títulos em sua primeira passagem. Em seu período pelo clube, venceu 3 Bolas de Prata (1980, 1983 e 1984) como o melhor lateral-esquerdo do Campeonato Brasileiro, foi eleito o terceiro melhor futebolista sulamericano do ano em 1981 e o sétimo melhor jogador do mundo pela revista Guerin Sportivo no mesmo ano.

  Também é um dos melhores jogadores que já passaram pelo Torino, ficando no clube de 1984 até 1987 e levando o time ao vice campeonato em sua primeira temporada sendo eleito um dos melhores jogadores do campeonato além de ser eleito o melhor volante, sendo membro do Oscar del Calcio da temporada 1984-85, 1985-86 e 1986-87. Marcou 18 gols em 119 jogos pelo Torino, e infelizmente foi vítima de racismo por torcedores do Milan e da arquirrival Juventus em sua primeira temporada.

  Ficou mais duas temporadas pelo Pescara antes de vir para o Flamengo em 1989 até se aposentar em 1993, jogando mais 244 partidas, marcando 33 gols e conquistando mais cinco títulos, com destaque para a Copa do Brasil de 1990 e o Campeonato Brasileiro de 1992 onde marcou nos dois jogos da final contra o Botafogo. Venceu a Bola de Prata como o melhor meia e a Bola de Ouro como o melhor jogador da competição, tendo vencido outra Bola de Prata posteriormente em 1991. Nesse mesmo ano de 1992, foi membro da seleção sulamericana do ano.

  Pela seleção brasileira, jogou 74 partidas e marcou 6 gols, participando das Copas Américas de 1979 e 1983 e das Copas do Mundo de 1982 e 1986, sendo eleito o melhor lateral-esquerdo da Copa do Mundo de 1982.




VOL: Gérson (Canhotinha de Ouro)


  Para quem não sabia que Gérson havia sido revelado pelo Flamengo, é o melhor meia central que o clube revelou. Jogou de 1959 até 1963 pelo rubro-negro, marcando 83 gols em 147 jogos e vencendo o Torneio Rio-São Paulo de 1961 e o Campeonato Carioca de 1963. Seu auge foi no Botafogo, onde ficou de 1963 até 1969 ganhando as Taças Guanabara e os Campeonatos Cariocas de 1967 e 1968, os Torneios Rio-São Paulo de 1964 e 1966 e a Taça Brasil de 1968, jogando 248 partidas e marcando 96 gols. Teve outras passagens pelo São Paulo de 1969 até 1972 e pelo Fluminense de 1972 até 1974, vencendo dois Campeonatos Paulistas marcando 11 gols em 75 jogos pelo São Paulo e vencendo o Campeonato Carioca de 1973 pelo Fluminense, marcando 5 gols em 57 jogos jogados ao todo.

  Pela seleção brasileira, marcou 14 gols em 70 jogos, disputando a Copa do Mundo de 1966 e a de 1970, onde foi campeão sendo eleito o segundo melhor jogador e o melhor meia da competição da última. Foi incluído na lista dos 100 melhores jogadores da história do futebol pela revista World Soccer.




MD: Zizinho

  
  Zizinho é o segundo maior jogador da história do Flamengo, e é considerado o maior ídolo de Pelé. Ficou no clube de 1939 até 1950, marcando 146 gols em 318 jogos até abandonar o clube carioca para jogar no Bangu, onde ficou de 1950 até 1957. Conquistou 3 campeonatos cariocas seguidos pelo Flamengo (1942, 1943, 1944) e 3 Campeonatos Brasileiros de Seleções Estaduais pela Seleção Carioca (1940, 1944 e 1950). É o quinto maior artilheiro da história do Bangu com 122 jogos, sendo o artilheiro da edição de 1952 com 19 gols e levando o time ao vice campeonato carioca diante do Fluminense em 1951. Também teve sucesso pelo São Paulo, marcando 27 gols em 67 jogos de 1957 até 1959 e sendo campeão do Campeonato Paulista de 1957 e da Taça dos Campeões Estaduais de São Paulo e do Rio de Janeiro, além de um vice do Campeonato Paulista para o Santos de Pelé em 1958. Antes de se aposentar em 1962, passou por Uberaba e Audax Italiano.

  Seu desempenho pela seleção brasileira foi muito bom: Marcou 30 gols em 54 jogos e foi campeão da Copa América de 1949. Devia ter ido para a Copa do Mundo de 1958, mas depois da Copa América de 1957 nunca mais foi convocado, apesar de ter sido vice para a Argentina com uma ótima campanha. Foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo de 1950, além de ser considerado o quarto melhor jogador brasileiro do século XX pela IFFHS, o décimo melhor jogador sulamericano do século XX pela IFFHS e o quadragésimo sétimo melhor jogador do século XX pela IFFHS.




MAT: Marcelinho Carioca


  Marcelinho Carioca é um dos maiores meias da história do futebol brasileiro, e também um dos melhores cobradores de falta da história. Jogou de 1988 até 1993 pelo Flamengo, não tendo tido uma passagem tão boa individualmente e perdendo um pênalti que valeu o título da Copa dos Super Campeões da Libertadores de 1993 contra o São Paulo, sendo vendido para o Corinthians ainda no mesmo ano contra a sua vontade e ficando muito chateado com a diretoria.

  Essa foi a melhor coisa que aconteceu em sua carreira, já que se tornou o maior jogador da história do Corinthians, superando até mesmo Rivellino e Sócrates. Em sua primeira passagem pelo clube, de 1994 até 1997, conquistou a Copa Bandeirantes de 1994 sendo o artilheiro com 5 gols, foi vice do Campeonato Brasileiro de 1994 para o Palmeiras de Rivaldo sendo eleito um dos melhores meias do campeonato, foi o líder de assistências do Campeonato Paulista de 1994 com 18 assistências, foi o campeão do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil de 1995 sendo eleito o melhor meia e melhor jogador do Campeonato Paulista e também o líder de assistências com 13 assistências, foi o melhor jogador da Copa do Brasil de 1995 sendo o vice artilheiro e o líder de assistências com 5 gols e 6 assistências e foi o melhor meia do Campeonato Paulista de 1996. Se transferiu para o Valencia em 1997, mas foi uma decepção e ficou no banco de reservas por praticamente todo o tempo que passou por lá, voltando ao Corinthians em 1998.

  Em sua segunda passagem pelo Corinthians de 1998 até 2001, foi ainda melhor do que na primeira: Bicampeão brasileiro em 1998 e 1999, campeão paulista em 1999 e 2001 e campeão do Mundial de Clubes de 2000. Individualmente, foi o vice artilheiro e o líder de assistências do Campeonato Brasileiro de 1998 com 12 assistências e 19 gols sendo eleito o melhor meia da América do Sul nesse mesmo ano. Foi o melhor meia do Campeonato Paulista de 1999, o líder de assistências do Campeonato Brasileiro de 1999 com 13 assistências e 15 gols vencendo a Bola de Prata como o melhor meia e a Bola de Ouro como o melhor jogador, o líder isolado de assistências da Libertadores de 1999 com 9 assistências e 3 gols em 10 jogos e também da Libertadores de 2000 com 6 assistências e 4 gols em 12 jogos, e por último foi eleito o melhor meia e o melhor jogador do Campeonato Paulista de 2001. Saiu do Corinthians para o Santos devido a uma briga com Ricardinho, colega de time. Não teve sucesso pelo Santos e acabou indo para o Gamba Osaka, do Japão, em 2002.

  Foi para o Vasco em 2003, vencendo a Taça Guanabara, a Taça Rio e o Campeonato Carioca daquele ano, sendo eleito o melhor jogador. Venceu a Bola de Prata daquele ano como um dos melhores meias do campeonato, sendo eleito também o jogador do ano do Vasco da Gama. Depois de outras passagens sem muita expressão por Ajaccio, Brasiliense, Corinthians e Santo André, se aposentou em 2009. É o quinto maior artilheiro da história do Corinthians com 206 gols e o maior assistente com 185 assistências em 433 jogos. Devo lembrar que ele também merecia a Bola de Ouro do Campeonato Brasileiro de 1998 ao invés do Edílson Capetinha.

  Não teve praticamente nenhuma oportunidade com a seleção, jogando somente 4 jogos e marcando 2 gols. Devia ter sido convocado para a Copa do Mundo de 1998 e para a Copa América e Copa das Confederações de 1999, já que era com certeza o segundo melhor meia-atacante do mundo atrás de Rivaldo naquele ano.




ME: Vinicius Junior


  Vinicius Júnior deixou de ser uma promessa para ser uma realidade no mundo do futebol. Neste momento em que estou postando isso, ele é o melhor ponta-esquerda do mundo e o protagonista do Real Madrid junto do Benzema. Ele ainda tem 21 anos, então não vou falar muito dele.

  Nesta temporada ele tem 17 gols e 14 assistências em 40 jogos, e tudo indica que ele será selecionado para os 11 melhores do mundo da premiação deste ano se continuar no ritmo que está. Se continuar jogando assim, vai se tornar um dos melhores jogadores que o Brasil já teve e um dos melhores pontas da história do esporte.



SA: Zico


  Zizinho era o maior jogador da história do Flamengo até Zico ser revelado pelo clube, e também é o melhor meia da história da seleção brasileira. Está facilmente na lista dos 5 melhores jogadores brasileiros da história ao meu ver. 

  De 1971 até 1983 em sua primeira passagem pelo Flamengo, marcou 476 gols em 635 jogos conquistando 19 títulos, sendo o protagonista dos dois mais importantes de sua carreira: A Copa Libertadores e a Copa Intercontinental de 1981. Em seu tempo no Flamengo, venceu inúmeros prêmios individuais de alto prestígio. Foi o artilheiro da temporada brasileira 5 vezes em 1976, 1977, 1979, 1980 e 1982, ganhou as Bolas de Prata de 1975 e 1977 como um dos melhores meias do Campeonato Brasileiro, venceu as Bolas de Prata de 1974, 1982 e 1987 como o melhor meia e as Bolas de Ouro de 1974 e 1982 como o melhor jogador (olha que também merecia as Bolas de Ouro de 1980 e 1983, onde foi o campeão nas duas ocasiões sendo o artilheiro da edição de 1980 com 21 gols em 19 jogos e vice artilheiro da de 1983 com 17 gols em 25 jogos). Ficou em segundo na premiação do futebolista sulamericano do ano em 1976 e 1980 e foi eleito o futebolista sulamericano do ano em 1977, 1981 e 1982, foi eleito o melhor jogador da Copa Libertadores de 1981 sendo o artilheiro com 11 gols em 13 jogos e foi o MVP da Copa Intercontinental do mesmo ano dando 3 assistências na final contra o Liverpool vencida por 3 a 0... Foi eleito o melhor jogador do mundo duas vezes, em 1981 pelo Guerin Sportivo e em 1983 pela World Soccer, além de ser eleito o quinto melhor jogador do mundo em 1980 pelo Guerin Sportivo e o quarto melhor jogador do mundo em 1982 pela World Soccer.

  Foi vendido para a Udinese em 1983 devido a problemas financeiros do Flamengo, ficando duas temporadas lá. Logo em sua primeira temporada, foi o vice artilheiro da Serie A com 19 gols em 24 jogos, sendo eleito o segundo melhor jogador da Serie A atrás somente de Michel Platini, que foi o campeão e o artilheiro com 20 gols em 29 jogos. Jogou 53 jogos pela Udinese e marcou 30 gols, sendo eleito o terceiro melhor jogador do mundo em 1984 pela World Soccer. Voltou para o Flamengo em 1985 após sofrer com lesões em sua segunda temporada e com um julgamento por suspeita de sonegação de impostos. Em sua volta ao Flamengo, teve a pior lesão de sua carreira contra o Bangu em 1986, pelo Campeonato Carioca, que o fez nunca mais ser o mesmo jogador. Jogou de 1985 até 1990 em sua segunda passagem e marcou 33 gols em 97 jogos, vencendo mais seis títulos.

  Zico se aposentou em 1990, mas voltou a jogar futebol em 1991 pelo Kashima Antlers, onde revolucionou o futebol japonês que ainda era amador. Marcou 48 gols em 64 jogos pelo seu último clube de 1991 até 1994, vencendo 4 títulos. Pela seleção brasileira, marcou 48 gols em 71 jogos, participando das Copas do Mundo de 1978, 1982 e 1986 e da Copa América de 1979. Zico foi eleito o melhor camisa 10 da Copa do Mundo de 1982 e foi eleito o segundo melhor meia atrás somente de Falcão, seu companheiro de equipe. Venceu a chuteira de bronze da Copa do Mundo de 1982 como o terceiro melhor artilheiro. Foi considerado o terceiro melhor jogador brasileiro do século XX pela IFFHS, o sétimo melhor jogador sulamericano do século XX pela IFFHS e o décimo quarto melhor jogador do século XX pela IFFHS. Também é um dos maiores cobradores de falta da história, se não o maior.






CA: Adriano Imperador


  Adriano é um dos jogadores mais amados do Brasil, e não é a toa. Infelizmente teve a carreira destruída pela depressão, causada pela morte de seu pai em 2004.

  Apesar de ter marcado só 16 gols em 59 jogos pelo Flamengo em sua primeira passagem, já era xodó da torcida. Foi para a Internazionale em 2001 ao chamar muita atenção na Copa América Sub-20 e na Copa do Mundo Sub-20 de 2001, onde foi campeão da Copa América sendo o artilheiro e o vice artilheiro da Copa do Mundo Sub-20. Jogou lá até 2009, sendo emprestado para a Fiorentina na metade da temporada 2001-02 e para o Parma nas temporadas 2002-03 e 2003-04, até voltar para ser titular até a temporada 2006-07, onde seu nível já estaria decaindo muito. Foi emprestado para o São Paulo em 2008 e teve uma boa passagem marcando 17 gols em 29 jogos, e após voltar para a Inter na temporada 2008-09, foi liberado para o Flamengo em 2009. Em seu tempo de Itália, jogou 237 jogos e marcou 106 gols e 28+ assistências. Dentre seus prêmios individuais naquele período, vale destacar o prêmio de jogador do ano da Inter em 2004, o prêmio de melhor artilheiro do mundo da IFFHS em 2005 e o excelente desempenho na Liga dos Campeões 2004-05, onde foi o artilheiro com 10 gols e 4 assistências em 9 jogos. Dentre seus títulos, estão as Copas Itália 2004-05 e 2005-06, as Supercopas da Itália de 2005 e 2006 e quatro Scudettos consecutivos da temporada 2005-06 até a temporada 2008-09.

  Retornou para o Flamengo em 2009 e foi o herói da conquista do Campeonato Brasileiro de 2009, em uma das edições mais improváveis que já existiram. Foi o artilheiro com 19 gols e 7 assistências em 30 jogos, vencendo a Bola de Prata como o melhor centroavante e a Bola de Ouro como o melhor jogador. Ficou lá até 2010, marcando 34 gols e 13 assistências em 46 jogos. Teve outras passagens sem relevância pela Roma, Corinthians, Atlético Paranaense e Miami United. Pela seleção brasileira, Adriano se destacou mais do que pelos clubes em que passou, marcando 27 gols em 48 jogos e sendo o herói das conquistas da Copa América de 2004 e da Copa das Confederações de 2005 em cima da Argentina, sendo o artilheiro e o melhor jogador de ambas, além de ter marcado nas duas finais, salvando o Brasil do vice na Copa América de 2004 nos acréscimos. Também participou da Copa do Mundo de 2006, sendo um dos protagonistas do Brasil junto de Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho e Kaká.

  Se não fosse pela sua depressão, ele teria sido muito maior do que foi. 









  Eu também poderia ter incluído o Djalminha, mas Vinicius Junior vai superar ele com toda a certeza. As menções honrosas seriam Adílio e Andrade.


  Time na prática:



  Seleção bonita da porra, é só o que eu tenho a dizer. Até o próximo post!

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