Os anos/temporadas em que o mundo teve um brasileiro como o melhor zagueiro

  Lembrando que na antiga formação 2-3-5, muitos que a internet dizem que eram laterais eram, na verdade, defensores do lado esquerdo ou direito nestas formações. Hoje em dia, os dois defensores da 2-3-5, que é a atual 4-5-1 com dois meias-atacantes, são zagueiros, enquanto os médios-direitos e esquerdos viraram laterais-direitos e esquerdos. Vale lembrar que líberos também serão contabilizados como zagueiros.



Anos de 1933 (Nacional), 1935 (Boca Juniors), 1938, 1939, 1940, 1941, 1942, 1943 (Flamengo) e 1945 (Corinthians): Domingos da Guia


Estatísticas totais por clube em 1933: 25 partidas, nenhum gol marcado


25 partidas e nenhum gol marcado pelo Campeonato Uruguaio de 1933


Títulos conquistados: Campeonato Uruguaio


Estatísticas totais pelo clube em 1935: 32 partidas, nenhum gol marcado


32 partidas e nenhum gol marcado pela Primeira Divisão Argentina de 1935


Títulos conquistados: Campeonato Argentino


Estatísticas totais por clube e seleção em 1938: 20 partidas e nenhum gol marcado


16 partidas e nenhum gol marcado pelo Campeonato Carioca de 1938; 4 partidas e nenhum gol marcado pela Copa do Mundo de 1938


Títulos conquistados: Nenhum (vice campeão do Campeonato Carioca)


Prêmios individuais conquistados: Eleito o melhor defensor da Copa do Mundo de 1938


Estatísticas totais por clube e seleção em 1939: 20 partidas e nenhum gol marcado


18 partidas e nenhum gol marcado pelo Campeonato Carioca de 1939; 2 partidas e nenhum gol marcado pela seleção nacional


Títulos conquistados: Campeonato Carioca


Estatísticas totais por clube e seleção em 1940: 29 partidas e nenhum gol marcado


24 partidas e nenhum gol marcado pelo Campeonato Carioca de 1940; 5 partidas e nenhum gol marcado pelo Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1940


Títulos conquistados: Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais (vice campeão do Campeonato Carioca)


Estatísticas totais por clube e seleção em 1941: 31 partidas e nenhum gol marcado


26 partidas e nenhum gol marcado pelo Campeonato Carioca de 1941; 5 partidas e nenhum gol marcado pelo Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1941


Títulos conquistados: Nenhum (vice campeão do Campeonato Carioca e do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais)


Estatísticas totais por clube e seleção em 1942: 36 partidas e nenhum gol marcado


26 partidas e nenhum gol marcado pelo Campeonato Carioca de 1942; 4 partidas e nenhum gol marcado pela Copa América de 1942; 6 partidas e nenhum gol marcado no Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1942


Títulos conquistados: Campeonato Carioca (vice campeão do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais)


Estatísticas totais por clube em 1943: 23 partidas e nenhum gol marcado


16 partidas e nenhum gol marcado pelo Campeonato Carioca de 1943; 7 partidas e nenhum gol marcado pelo Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1943


Títulos conquistados: Campeonato Carioca


Estatísticas totais por clube e seleção em 1945: 29 partidas e nenhum gol marcado


20 partidas e nenhum gol marcado pelo Campeonato Paulista de 1945; 9 partidas e nenhum gol marcado pela seleção nacional (6 partidas e nenhum gol marcado pela Copa América de 1945)


Títulos conquistados: Nenhum (vice campeão do Campeonato Paulista e da Copa América)


Prêmios individuais conquistados: Eleito o melhor jogador da Copa América de 1945


Principais concorrentes: José Nasazzi (1933 e 1935), Jacinto Quincoces (1933), Umberto Caligaris (1933), Virginio Rossetta (1933), Eddie Hapgood (1935 e 1938), Paul Janes (1935, 1938 e 1939), Severino Minelli (1938 e 1939), Pietro Rava (1938). Alfredo Foni (1938) e Rodolfo de Zorzi (1945)



Temporada europeia 2001-02: Lúcio (Bayer Leverkusen)


Estatísticas totais por clube na temporada e pela seleção em 2002: 61 partidas, 8 gols marcados, 2 assistências


29 partidas, 4 gols e 1 assistência pela Bundesliga 2001-02; 4 partidas, 1 gol e 1 assistência pela Copa Alemã; 18 partidas e 3 gols marcados pela Liga dos Campeões 2001-02; 11 partidas e nenhum gol marcado pela seleção nacional (7 partidas e nenhum gol marcado pela Copa do Mundo de 2002)


Títulos conquistados: Copa do Mundo (vice campeão do Campeonato Alemão, da Copa Alemã e da Liga dos Campeões


Prêmios individuais conquistados: Eleito o melhor defensor da Bundesliga 2001-02 pela Kicker e eleito o melhor zagueiro da temporada 2001-02 pela ESM



Principais concorrentes: Sol Campbell, Sami Hyypia e Fernando Hierro


Temporadas europeias 2011-12 (AC Milan) e 2012-13 (PSG): Thiago Silva


Estatísticas totais pelo clube na temporada e pela seleção em 2012: 51 partidas, 4 gols marcados


27 partidas e 2 gols marcados pela Serie A 2011-12; 2 partidas e nenhum gol marcado pela Copa Itália 2011-12; 1 partida e nenhum gol marcado pela Supercopa Italiana; 7 partidas e 1 gol marcado pela Liga dos Campeões 2011-12; 14 partidas e nenhum gol marcado pela seleção nacional (6 partidas e nenhum gol marcado nas Olímpiadas de 2012)


Títulos conquistados: Supercopa Italiana (medalha de prata das Olimpíadas de 2012)


Prêmios individuais conquistados: Premiado com o Samba de Ouro; Eleito o melhor zagueiro da Serie A 2011-12 e escolhido para o time da temporada da UEFA


Estatísticas totais pelo clube na temporada e pela seleção em 2013: 46 partidas, 4 gols marcados


22 partidas e nenhum gol marcado pela Ligue 1 2012-13; 9 partidas e 2 gols marcados pela Liga dos Campeões 2012-13; 2 partidas e 1 gol marcado pela Copa da Liga Francesa; 1 partida e nenhum gol marcado pela Copa da França; 12 partidas e 1 gol marcado pela seleção nacional (5 partidas e nenhum gol marcado pela Copa das Confederações de 2013)


Títulos conquistados: Campeonato Francês e Copa das Confederações


Prêmios individuais conquistados: Premiado com o Samba de Ouro; Eleito o melhor zagueiro da Ligue 1 2012-13; Escolhido para o time da temporada da UEFA; Escolhido para o time do ano da FIFA; Escolhido para o time dos sonhos da Copa das Confederações de 2013



Principais competidores: Nenhum


Menções honrosas:


Anos de 1956 e 1957: Nilton Santos, pelo Botafogo (inferior a temporada 1955-56 de Roger Byrne e inferior a temporada 1955-56 e 1956-57 de Sergio Cervato)


Ano de 1958: Bellini, pelo Vasco da Gama (inferior a temporada 1957-58 de José Santamaria)



Temporadas europeias 2010-11, 2013-14, 2014-15 e 2015-16: Thiago Silva, pelo AC Milan (inferior a temporada 2010-11 de Nemanja Vidic, inferior as temporadas europeias 2013-14 e 2015-16 de Diego Godín, inferior a temporada 2014-15 de Gerard Piqué e inferior as temporadas europeias 2013-14 e 2015-16 de Sergio Ramos)


Temporada europeia 2020-21: Marquinhos, pelo PSG (inferior a temporada 2020-21 de Ruben Dias)


  Alguns acham que o primeiro grande zagueiro brasileiro foi o Domingos da Guia. Eu diria que ele foi o segundo grande zagueiro, para mim o primeiro grande zagueiro foi Armando del Debbio, ídolo do Corinthians que fez parte da famosa Brasilazio dos anos 30 junto de vários outros nomes ítalo-brasileiros.

  A posição de zagueiro nem sempre foi das melhores dos brasileiros. Mas ainda assim não foi tão ruim, né? Nilton Santos era um, por exemplo. Luís Pereira também foi um dos grandes zagueiros do futebol dos anos 70, mas naquela época tinham guardiões monstruosos nas defesas como Franz Beckenbauer, Gaetano Scirea e Elias Figueroa.

  Celso Gavião era um dos melhores zagueiros do mundo em 1987, mas a concorrência era composta por outros grandes nomes como Ronald Koeman. Luís Pereira também foi fenomenal na temporada 1976-77 pelo Atlético de Madrid, mas acho que o melhor zagueiro sul-americano era Daniel Passarella.

  Tanto Nilton Santos quanto Roger Byrne e Sergio Cervato atuavam na maioria do tempo como full-backs esquerdos na 2-3-5, ou seja, de zagueiros.

  Domingos da Guia teve um ano muito bom em 1934 também, mas não tão bom quanto o ano de 1933 em que compôs a dupla de backs com José Nasazzi, considerada a melhor dupla defensiva da história do Nacional de Montevidéu. Em 1936 e 1937 ele estava ok, nada de mais.

  O mesmo Domingos da Guia ainda teve performances muito boas nos anos de 1946 e 1947 pelo Corinthians, mas já havia sido superado pelos seguintes nomes: Oscar Basso, do San Lorenzo, em 1946 (que nome tosco KKKKK), o full-back esquerdo Virgilio Maroso, do Torino, além do full-back esquerdo sueco Erik Nilsson e do outro full-back esquerdo italiano Pietro Rava. Seu ano de 1944 pelo Corinthians foi muito ruim, a defesa tomou muitos gols.

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