18 partidas e 22 gols marcados pelo Campeonato Paulista de 1944; 6 partidas e 5 gols marcados pelo Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1944; 1 partida e nenhum gol marcado pela seleção nacional
Títulos conquistados: Nenhum (vice campeão do Campeonato Paulista e do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais)
7-12 partidas e 11 gols marcados pelo Campeonato Citadino de Porto Alegre de 1949; 6 partidas e 7 gols marcados pela Copa América de 1949
Ano de 1951: Julinho Botelho (Portuguesa)
Estatísticas totais pelo clube em 1951: 7-35 partidas, 30 gols marcados
28? partidas e 24 gols marcados pelo Campeonato Paulista de 1951; 7 partidas e 6 gols marcados pelo Torneio Rio-São Paulo de 1951
Títulos conquistados: Nenhum
Prêmios individuais conquistados: Vice-artilheiro do Campeonato Paulista de 1951
Principais concorrentes: Estanislao Basora, Ermes Muccinelli e Stanley Matthews
Ano de 1962: Garrincha (Botafogo)
Estatísticas totais pelo clube e pela seleção: 44 partidas, 16 gols marcados, 4+ assistências
20 partidas e 8 gols marcados pelo Campeonato Carioca de 1962; 7 partidas e 2 gols marcados pelo Torneio Rio-São Paulo de 1962; 5 partidas e nenhum gol marcado pela Taça Brasil de 1962; 12 partidas, 6 gols e 4 assistências pela seleção nacional (6 partidas, 4 gols e 2 assistências pela Copa do Mundo de 1962)
Títulos conquistados: Campeonato Carioca, Torneio Rio-São Paulo e Copa do Mundo (vice campeão da Taça Brasil)
Prêmios individuais conquistados: Eleito o melhor jogador do Campeonato Carioca de 1962; Eleito o melhor jogador do Torneio Rio-São Paulo de 1962; Eleito o melhor jogador da Taça Brasil de 1962; Artilheiro e melhor jogador da Copa do Mundo de 1962; Eleito o melhor ponta-direita do mundo pela World Soccer
Principais concorrentes: Nenhum
Temporada europeia 1963-64 e 1964-65: Jair da Costa (Internazionale)
Estatísticas totais pelo clube na temporada 1963-64: 41 partidas, 16 gols marcados, 1+ assistências
31 partidas e 12 gols marcados pela Serie A 1963-64; 1 partida e nenhum gol marcado pela Copa Itália 1963-64; 9 partidas, 4 gols e 1+ assistência pela Copa Europeia 1963-64;
Títulos conquistados: Copa Europeia (vice campeão do Campeonato Italiano)
Estatísticas totais pelo clube na temporada 1964-65: 29 partidas, 15 gols marcados
19 partidas e 10 gols marcados pela Serie A 1964-65; 3 partidas e 2 gols marcados pela Copa Itália 1964-65; 5 partidas e 3 gols marcados pela Copa Europeia 1964-65; 2 partidas e nenhum gol marcado pela Copa Intercontinental de 1964
Títulos conquistados: Campeonato Italiano, Copa Europeia e Copa Intercontinental (vice campeão da Copa Itália)
Principais concorrentes: Amancio Amaro (temporada 1963-64 e 1964-65), Kurt Hamrin (temporada 1963-64), José Augusto (temporada 1964-65) e John Connolly (temporada 1964-65)
Ano de 1970: Jairzinho (Botafogo)
Estatísticas totais pelo clube e seleção: 33 partidas, 22 gols marcados, 1+ assistências
11 partidas e 9 gols marcados pelo Campeonato Carioca de 1970; 8 partidas e 2 gols marcados pela Taça Brasil de 1970; 14 partidas, 11 gols e 1+ assistência pela seleção nacional (6 partidas, 7 gols marcados e 1 assistência pela Copa do Mundo de 1970)
Títulos conquistados: Copa do Mundo
Prêmios individuais conquistados: Vice artilheiro e melhor ponta-direita da Copa do Mundo de 1970
Principais concorrentes: Sjaak Swart, Amancio Amaro e Jimmy Johnstone
Ano de 1984: Renato Gaúcho (Grêmio)
Estatísticas totais por clube e seleção em 1984: 51 partidas, 17 gols marcados, 5+ assistências
20 partidas e 5 gols marcados pelo Campeonato Brasileiro de 1984; 22 partidas e 10 gols marcados pelo Campeonato Gaúcho de 1984; 7 partidas, 2 gols e 5 assistências pela Copa Libertadores de 1984; 2 partidas e nenhum gol marcado pela seleção nacional
Títulos conquistados: Nenhum (vice campeão do Campeonato Gaúcho e da Copa Libertadores)
Prêmios individuais conquistados: Premiado com a Bola de Prata de 1984 da Placar como o melhor ponta-direita do Campeonato Brasileiro de 1984; Líder de assistências da Copa Libertadores de 1984; Eleito o sétimo melhor jogador do mundo pela World Soccer
Principais concorrentes: Pierre Littbarski e Gordon Strachan
Ano de 1985: Marinho (Bangu)
Estatísticas totais por clube e seleção: 44 partidas, 26 gols marcados, 7+ assistências
27 partidas, 16 gols marcados e 7+ assistências pelo Campeonato Brasileiro de 1985; 17 partidas e 10 gols marcados pelo Campeonato Carioca de 1985
Títulos conquistados: Nenhum (vice campeão do Campeonato Brasileiro e do Campeonato Carioca)
Prêmios individuais conquistados: Vice artilheiro e premiado com a Bola de Ouro de 1985 da Placar como o melhor jogador do Campeonato Brasileiro de 1985
Principais concorrentes: Nenhum
Menções honrosas:
Anos de 1939 pelo Palmeiras e anos de 1942 e 1943 pelo São Paulo: Luizinho (inferior a Roberto Porta em 1939, inferior a Carlos Peucelle em 1939, inferior a Luis Ernesto Castro em 1942, inferior a Tesourinha em 1943 e inferior a Mario Boyé em 1943)
Ano de 1941: Pedro Amorim, pelo Fluminense (inferior a Luís Ernesto Castro)
Anos de 1943, 1944, 1945 e 1948: Tesourinha, pelo Internacional (inferior a Mario Boyé em 1943 e 1945, inferior a Luisinho em 1944, inferior a Romeo Menti em 1948, inferior a Stanley Matthews em 1948, inferior a Estanislao Basora em 1948, inferior a Tom Finney em 1948, inferior a Luís Ernesto Castro em 1948 e inferior a Camilo Cervino em 1948)
Ano de 1949: Friaça, pelo São Paulo (inferior a Tesourinha)
Primeiro semestre de 1955 pela Portuguesa, temporadas europeias 1955-56 e 1956-57 pela Fiorentina e anos de 1959 e 1960 pelo Palmeiras: Julinho (inferior a Tom Finney na temporada 1955-56, inferior a Stanley Matthews na temporada 1955-56, inferior a Omar Corbatta na temporada 1955-56, nferior a Kurt Hamrin na temporada 1957-58 e nos anos de 1959 e 1960 e inferior a Raymond Kopa na temporada 1956-57 e no ano de 1959)
Anos de 1953, 1957, 1958, 1959, 1960 e 1961: Garrincha, pelo Botafogo (inferior a Estanislao Basora em 1953, inferior a Tom Finney em 1953, inferior a Julinho em 1957, 1959 e 1960, inferior a Raymond Kopa em 1957, 1958 e 1959, inferior a Kurt Hamrin em 1958, 1959 e 1960 e inferior a José Augusto em 1961)
Temporada europeia 1962-63: Jair da Costa, pela Internazionale (inferior a Amancio Amaro e a Cliff Jones)
Anos de 1983 e 1985: Renato Gaúcho, pelo Grêmio (inferior a Gordon Strachan em 1983 e lesão em 1985
Ano de 1985: Muller, pelo São Paulo (inferior a Marinho)
Temporadas europeias 2010-11 pelo FC Porto: Hulk (inferior a Arjen Robben na temporada 2010-11)
O primeiro grande ponta-direita do Brasil foi Anfilógino Guarisi, ídolo do Paulistano, do Corinthians e da Lazio dos anos 30, sendo o principal nome da Brasilazio. Inclusive, foi o primeiro brasileiro campeão mundial.
Vocês devem estar se perguntando: Quem é Adílson e como que esse ser já foi o melhor ponta-direita do mundo? Well, let me explain.
Em 1939 os melhores pontas-direitas do mundo eram o argentino Carlos Peucelle, o uruguaio Roberto Porta e o brasileiro Luisinho. Mas aí então Peucelle se lesionou no meio do ano de 1940 e jogou somente 13 partidas e marcou 4 gols pela liga argentina naquele ano. Luisinho caiu de nível e Roberto Porta mudou de posição, saindo da ponta-direita para jogar de interno-esquerdo. A ponta-direita de seu time ficou sendo alternada entre Tomás Luis Volpi e Luis Ernesto Castro. Adílson não era o ponta-direita titular inicial do Flu em 1940, e sim o baiano Pedro Amorim, nascido em Senhor do Bonfim. Mas aí então Adílson virou o titular do time no meio da temporada e foi muito importante com seus gols, se firmando então como o melhor ponta-direita atuando no Campeonato Carioca e indo assim disputar o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, onde foi campeão sendo importante pro time. Foi importante no Rio-São Paulo de 1940 também, que foi interrompido e cancelado no meio do torneio devido a desistência dos clubes paulistas. Assim, se firmou como o melhor ponta-direita do Brasil e talvez até das Américas ao lado de Aristóbulo Deambrossi, substituto de Carlos Peucelle e também junto do próprio argentino, mesmo lesionado. Ainda assim, acredito que o melhor ponta-direita do mundo no ano de 1940 tenha sido o alemão Ernest Lehner, titular absoluto da seleção alemã. Também tinha o alemão Hermann Eppenhoff, ponta-direita titular do Schalke 04, que foi campeão alemão. Também tinha o português Adolfo Mourão, membro do Sporting dos anos 40.
Paulo Borges foi o principal nome do Bangu no meio dos anos 60 e era o melhor ponta-direita do mundo em 1966 e 1967, afinal o Jairzinho, ao contrário do que muitos dizem, atuava de segundo-atacante pelo Botafogo. Sem falar que Jair da Costa não estava mais no seu auge, mas enfim. Vou falar só do ano de 1966 do Paulo Borges.
Naquele ano ele foi fenomenal, sendo campeão carioca com o Bangu e artilheiro com 16 gols, algo histórico para um time que já havia sido vice campeão em 1964 e 1965 e viria a ser vice novamente em 1967. Mas naquele mesmo ano teve a Copa do Mundo, e algumas figuras se distacaram muito na posição: O húngaro Ferenc Bene, que na minha opinião foi o melhor ponta-direita daquela Copa e o português José Augusto. Ambos tiveram ótimas temporadas pelos seus clubes, mas Bene jogava centralizado pelo seu time enquanto José Augusto realmente era um ponta-direita tanto por seleção quanto pelo Benfica. Ainda por cima tinha Amancio Amaro, espanhol do Real Madrid, que havia acabado de ser campeão europeu marcando na final. O Brasil também tinha um outro ponta-direita ótimo na Itália chamado Cané, que jogava no Napoli junto de Altafini, e os dois eram as estrelas do time marcando muitos gols. Angelo Sormani foi o vice artilheiro da liga italiana naquela temporada com 21 gols, atrás somente de Luís Vinicio, outro brasileiro, que marcou 25. Sormani era sim um ponta, mas não jogou exatamente como um ponta-direita naquela temporada. Jogou por volta de 13 jogos como centroavante, 11 jogos como ponta-direita, 10 jogos como ponta-esquerda e 1 jogo como interno-esquerdo, então não dá para considerar que ele era um ponta-direita de fato.
Os atacantes brasileiros tavam dominando a Itália naquela temporada. Dava pra fazer uma linha de frente com Cané na ponta-direita, Luís Vinício como centroavante, Altafini como segundo-atacante e Sormani como ponta-esquerda, e essa linha de frente seria uma das melhores do mundo. Mas não, o brasil não tinha o melhor ponta-direita do mundo em 1966, e sim um dos melhores.
Dorval sempre esteve na sombra de Julinho e Garrincha, então não vou falar sobre ele.
Falando sobre o Jairzinho, eu reafirmo que ele nunca foi um ponta-direita de ofício, e sim um segundo atacante. Jogou todas suas partidas como ponta-direita pela seleção em 1970, porém jogou todas as suas partidas pelo Botafogo em 1970 como um segundo-atacante. Seu desempenho pela seleção foi tão avassalador que eu resolvi por ele como o melhor ponta-direita do mundo mesmo assim.
Por último, eu tenho que falar algumas coisas sobre o ano de 1985 do Marinho e os anos de 1985 até 1987 do Muller. Mas vou começar falando do Marinho primeiro.
Marinho era o melhor ponta-direita e também o melhor jogador do Brasil em 1985 pelos motivos que expliquei anteriormente antes de citar as menções honrosas. Naquele ano ele não tinha concorrência pois Pierre Littbarski estava jogando de centroavante, e o espanhol Emilio Butragueño, que costumava jogar de ponta-direita as vezes, foi escolhido para a seleção da temporada da LaLiga 1984-85 como ponta-esquerda
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Time da temporada da LaLiga 1984-85. Hugo Sánchez foi eleito o melhor centroavante, e Emilio Butragueño o melhor ponta-esquerda. Ele jogou 42 jogos pelo Real Madrid naquela temporada, e dos 8 jogos em que pude detectar sua posição a partir do Transfermarkt, ele jogou 5 como centroavante marcando 1 gol e 1 assistência, 2 como ponta-direita marcando 3 gols e 2 assistências e 1 como ponta-esquerda sem marcar ou dar assistência. Isso me deixa meio que na dúvida se ele realmente devia estar escalado como ponta-esquerda nesse time da temporada feito pelo jornal Don Balón, mas como eu não encontrei nenhum acervo do time merengue na internet, vou assumir isso aqui como sendo verdadeiro.
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Muller estava entre os melhores jogadores do Brasil em 1985 junto de Marinho e Careca, sendo o vice artilheiro do Paulistão de 85 com 20 gols. Mas ainda era inferior ao Marinho. Vamos então falar do Muller em 1986 e 1987.
O sul-matogrossense teve um de seus melhores anos em 1986, atuando na ponta-direita do tricolor paulistano. Marcou 17 gols em 38 jogos pelo São Paulo, sendo 6 gols em 8 jogos do Paulista e 11 gols em 30 jogos do Brasileirão, sendo campeão. Pela Copa do Mundo de 1986 ele deu 3 assistências em 4 jogos, sendo uma boa peça para o ataque do time. O que me fez não o escolher como o melhor ponta-direita do mundo neste ano foi o fato de que na temporada 1985-86 da LaLiga, Butragueño foi novamente escalado, mas desta vez, como ponta-direita.
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| Time da temporada da LaLiga 1985-86. A linha de frente é toda composta por jogadores do Real Madrid, com Hugo Sánchez escalado como centroavante e Valdano como ponta-esquerda. Butragueño jogou 49 jogos pelos Merengues naquela temporada, e o Transfermarkt deu acesso as posições em que o Butragueño jogou em 14 jogos. Desde 14 jogos, jogou 6 como centroavante marcando 1 gol, 6 como ponta-direita marcando 2 gols e 5 assistências, 1 como ponta-esquerda sem marcar ou dar assistência e 1 como meia-atacante sem marcar ou dar assistência. Eu acredito nestes dados, já que como eu disse antes, não encontrei nenhum acervo madridista na internet. Mas vale lembrar que pela seleção espanhola o Butragueño era centroavante mesmo. |
Eu também tive duvida se o Emilio Butragueño estava atuando na ponta-direita na temporada 1986-87, mas eu sei que o melhor ponta-direita do mundo naquele ano obviamente não era o Muller. Aliás, mesmo que o Butragueño não estivesse atuando na ponta-direita na temporada 1985-86, o argelino Rabah Madjer jogava no lendário time do Porto dos anos 80 na ponta-direita enquanto Fernando Gomes atuava como centroavante e Paulo Futre atuava na ponta-esquerda. De vez em quando, as funções mudavam e Madjer atuava como segundo-atacante, centroavante, meia-atacante, etc. Mas na maioria das vezes, era como ponta-direita mesmo.
Valdomiro e Tarciso eram um dos melhores pontas-direitas do mundo nos anos 70 quando estavam em seus melhores momentos, mas a concorrência com os pontas-direitas estrangeiros e as vezes com alguns do próprio Brasil era bem desleal.
Vale mencionar o ponta-direita Lula, do Palmeiras, em 1947, que foi o vice artilheiro do Paulista de 47 com 17 gols. Mas o melhor ponta-direita do mundo era o argentino Mario Boyé.
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